Alexander-Australia-Predios

Alexander Soares
Especial para INCLUDE

Meu nome é Alexander Soares, sou aluno de Sistemas de Informação na FA7, e atualmente estou morando em Adelaide, na Austrália, através do programa Ciências sem Fronteiras, estudando na University of South Australia (UniSA). Me inscrevi no programa no ano de 2013, e estou aqui desde 2014.

“Diferente de como funciona no Brasil, são os próprios alunos que escolhem os horários das aulas”
A experiência de viver em outro país, o aprendizado de uma outra língua, e poder estudar em uma das melhores universidades da Austrália é fantástica! Diferente de como funciona no Brasil, são os próprios alunos que escolhem os horários das aulas, podendo assim ter dias livres na semana, mas ao mesmo tempo a quantidade de atividade que é passada para “casa” é enorme! Tanto que muitas disciplinas não possuem uma prova final e a avaliação acontece apenas através dos trabalhos entregues durante o semestre.

Diversidade de Disciplinas

“Mas não cheguei aqui despreparado: Java também é a linguagem mais utilizada por aqui.”
Devido a grande quantidade de disciplinas, estou tendo a oportunidade de conhecer diversas áreas da TI. Existem aqui diferentes especializações dentro da TI, que incluem desde uma graduação focada apenas em desenvolvimento de jogos e design, ou desenvolvimento apenas para mobile, redes e segurança, cloud computing e outras opções. Isso me proporcionou uma visão muito maior na área, pois tive a oportunidade de aprofundar em conhecimentos que antes eram somente básicos. Mas não cheguei aqui despreparado: Java é também a linguagem mais utilizada por aqui.

Diferenças entre as metodologias de ensino

São metodologias de ensino bem diferentes do que eu era acostumado, mas que realmente muda a forma de pensar dos alunos. O trabalho em grupo é maior, o aprendizado cultural é enorme, tendo em vista que existem alunos do mundo todo aqui. Cada disciplina possui uma forma de passar a matéria e um coordenador, que pode ter  assistentes, seja para corrigir trabalhos ou supervisionar as aulas.

“[...] o trabalho em grupo é maior, existe sempre uma troca de ideias a respeito do caso de estudo que está sendo discutido na semana, e apresentações de trabalho dos alunos é quase que semanal”.
A grande maioria das matérias é dividida entre uma palestra (Lecture) e aulas práticas. A Lecture geralmente é com a turma completa (200 alunos) em um auditório, e o coordenador da matéria passa a teoria para os alunos. Em diferentes horários temos as aulas práticas e as turmas são de no máximo 20 alunos, tanto o coordenador quanto outros assistentes são os supervisores. É possível colocar a ‘mão na massa’ em matérias que antes eram apenas teorias. Também existem salas onde podemos ‘brincar’ ou simular diversas situações,  e sempre existe um problema para ser resolvido que são resolvidos no computador utilizando o sistema.

Outras matérias são divididas entre palestra, prática, mas antes temos uma aula tutorial quando o coordenador vai apenas para mostrar como deve ser feito, antes da prática. Nas matérias onde podemos apenas ficar na teoria, o trabalho em grupo é maior, existe sempre uma troca de ideias a respeito do caso de estudo que está sendo discutido na semana, e apresentações de trabalho dos alunos é quase que semanal.

O meu intercâmbio está acabando, mas o aprendizado que estou tendo aqui, vou levar para o resto da vida”.

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