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Felipe Farias aluno

Felipe Farias
Da Equipe INCLUDE[SI]

Convidado para participar da Campus Party Recife 2014 – que aconteceu dos dias 23 à 26 de julho no Centro de Convenções de Pernambuco – Felipe Farias compartilha a seguir um pouco dessa experiência. 

Foi algo inesperado. Nem passava pela minha cabeça ir. Mas após receber um convite e também por ter a oportunidade de rever alguns amigos, decidi ir. O evento contou com mais de 4 mil inscritos, que inicialmente deveriam fazer o seu credenciamento no dia 23, assim ocasionando uma fila quilométrica, na qual a espera era de mais ou menos três horas. Fui como convidado, assim não precisei esperar na fila do credenciamento, o que me economizou algumas horas.

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Felipe Farias (à esquerda) com a equipe do Sports Hack

Agora vamos falar realmente sobre o que eu vi e experimentei lá. No andar principal do evento acontecia uma parte do evento chamada Open Campus, que é uma área gratuita onde se encontra a área de exposição dos patrocinadores, além de várias outras atividades. Lá pude testar um simulador de corrida Stock Car (muito interessante), além de ver outros de Fórmula 1 e até de helicóptero. Além disso, também tinha uma fila enorme para ver uma demonstração com o Oculus Rift.

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O espaço restrito aos inscritos do evento estava dividido. De um lado, se encontrava a área onde as pessoas que foram para acampar no evento iriam dormir. Do outro, vi os palcos espalhados pelo ambiente, todos com nome de planetas do Sistema Solar, além de inúmeras mesas e cadeiras onde as pessoas jogavam, programavam, navegavam na Internet, entre outras coisas. Muita gente foi para o evento levando desktops altamente customizados e que, imagino eu, deve ter custado muito dinheiro. A grande maioria das pessoas passavam a maior parte do tempo jogando. Mas muita gente foi por interesse nas palestras e nos workshops também. Infelizmente não pude ir em muitas palestras. Algumas por choque de horário com outra palestra e outras por falta de interesse mesmo. Das palestras que eu vi, uma que achei muito interessante foi a do Gileno Alves, que falou sobre a mudança que Python está fazendo no ensino de programação no mundo.

Assista a palestra no link: https://www.youtube.com/watch?v=n7wnvtyyRuE

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Além das palestras, tiveram também torneios de jogos, sorteios de brindes e até uma competição de programação chamada SportsHack Brazil, que dava a possibilidade de trabalhar com tecnologias relacionadas à Internet das Coisas e Análise de Dados, além de concorrer a prêmios como um Oculus Rift, entre outros. Esse evento teve início em Toronto, Canadá, em 2014, e vem se expandindo para diversos países do mundo. O SportsHack foi patrocinado pela Big Data University, que é uma instituição que possui uma plataforma de cursos online, em sua maioria grátis, e que tem cursos voltados para tecnologias da IBM. Essa instituição veio ao Brasil, para a CSBC e para a Campus Party Recife, para anunciar o lançamento da versão brasileira da plataforma deles. A pessoa por trás do SportsHack Brazil e do Big Data University é o Raul F. Chong, que é Senior Big Data and Cloud Program Manager na IBM Canada, e que eu conheci quando morei lá em Toronto. Eu fui como convidado dele para a Campus Party Recife.

Conheça o projeto SportsHack Brazil no site
http://sportshackweekend.org/br/2015/

Sports Hack

Além disso tudo, tinha uma área onde as pessoas participavam de um campeonato de Just Dance no Xbox One, e também jogavam outros jogos, como FIFA 15 no PS4, Top Gear no Super Nintendo e League of Legends no PC.

Pontos negativos

Apesar de toda a tecnologia a mostrada no evento, uma coisa me chamou a atenção e me deixou com uma impressão muito negativa: como um evento desse porte e que é conhecido por ter uma conectividade com a Internet tão rápida não possui rede WiFi? Muitos dos participantes que levaram desktops não eram afetados, pois podiam usar cabos de rede para conectar seus PCs. Mas muita gente (assim como eu), não pode acessar a Internet pelo seu laptop por causa disso. Algumas pessoas ainda foram preparadas e levaram seu próprio roteador WiFi. Também fiquei com a impressão que muitas das pessoas que compareceram ao evento foram com o intuito apenas de ficar jogando ao invés de aproveitar as palestras e competições. Isso me faz pensar: se é para ficar jogando online o tempo todo, qual a diferença que faz ir para esse evento e ficar jogando em casa? Não consigo entender esse tipo de comportamento.

Felipe Farias é aluno do oitavo semestre do curso de SI da FA7, integra a equipe do DESI e participou no Canadá do programa Ciências Sem Fronteiras entre setembro de 2013 e janeiro de 2015. Esta é a primeira contribuição dele para a INCLUDE[SI]

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