tela inicial do windows 10

aluno gustavo vieira

Gustavo Augusto-Vieira
da Equipe Include[SI]

Depois de ser apresentado aos poucos em diversos eventos para desenvolvedores mundo afora, o Windows 10 finalmente chega às máquinas dos seus usuários. O sistema operacional tem causado muito zum-zum-zum desde que foi anunciado em 2014. Primeiro pelo nome: Windows 10, ao invés de 9 (a última versão era a 8.1). Depois, porque o novo software da Microsoft chega num momento em que o uso do PC vem acompanhado do crescimento do uso de dispositivos móveis, com tablets e smartphones – aparelhos equipados com o Android (do Google) e iOS (da Apple) – território onde a Microsoft ainda não domina. Além disso, o novo SO precisa fazer o usuário esquecer as mudanças trazidas pelo Windows 8, as mais radicais em mais de 20 anos da história do sistema e que não agradaram o público. Sem contar que a Microsoft precisava se renovar e mostrar que é uma empresa tradicional mas que está adaptada para os novos tempos, que vende serviços – e não produtos – e que valoriza a comunidade.

Por isso, o anúncio de um novo Windows veio acompanhado de uma nova filosofia na empresa. Primeiramente, a Microsoft decidiu que iria unificar sua lojas virtuais e também criar um ecossistema único de aplicativos para PC, tablets, smartphones e Xbox One, aproveitando da sua imensa base de usuários Windows. “Esse ecossistema oferece ainda mais possibilidades”, afirma o professor Daniel Capelo, do curso de SI da FA7 e entusiasta assumido da plataforma Windows. “O desenvolvedor pode codificar para um hardware x, hardware y e tudo funcionará corretamente em diferentes arquiteturas. Sem contar da tão falada ‘importação’ de apps de outros ecossistemas como Android e IOS”.

A Microsoft também anunciou um software para desenvolvimento em Linux e Mac, o Visual Studio Code. Outras medidas também chamaram a atenção de usuários e desenvolvedores, como a gratuidade do upgrade por um ano e o sistema Windows Inside, para que os early adopters testem o sistema e apontem erros. “Eu, particularmente, testei o Windows 10 por várias vezes – o que não aconteceu nos sistemas anteriores”, lembra o professor. Outros pontos fortes do sistema são uma maior integração com a nuvem e também uma versão específica para a Internet das Coisas (fizemos um post sobre o assunto, confira aqui)

INCLUDE testou a versão final do Windows 10. Bonito e funcional – o novo SO parece um Windows 7 melhorado – o Windows 10 ainda possui alguns bugs na sincronização de fotos com o One Drive, serviço de armazenamento em nuvem da Microsoft, e também na notificação de e-mails. O novo navegador da empresa, o Edge, também apresenta alguns erros bobos, como travamentos e dificuldades na hora de fechar abas. Ah, o sistema também não conseguiu se livrar de alguns “fantasmas” do passado, como o Windows Media Player e o Internet Explorer.

E você: o que tem a dizer sobre o Windows 10?

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